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Ao abrir o WCS, IATA falou dos avanços no transporte aéreo de carga nas áreas de sustentabilidade, digitalização e segurança

 
A Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) informou em 12 de março, na abertura de seu simpósio mundial de carga aérea, o IATA World Cargo Symposium (WCS), que analisou o progresso realizado nas áreas de digitalização, segurança e sustentabilidade no transporte aéreo de carga, com o objetivo de acelerar os avanços realizados nestas prioridades. Brendan Sullivan, diretor global de carga da IATA, no WCS em Hong Kong, disse: “Os volumes de carga aérea estão de volta aos níveis anteriores à pandemia. O desafio agora é garantir que o crescimento da carga aérea seja eficiente, seguro e alinhado ao objetivo de atingir saldo líquido zero de emissão de carbono até 2050. O trabalho árduo do setor da carga aérea já implementou os alicerces para acelerar significativamente o progresso em todas essas áreas”. Sullivan afirmou que o maior avanço na indústria de carga aérea é da digitalização. “Não aconteceu tão rápido quanto gostaríamos, mas o progresso é real”, disse o executivo, explicando que processos manuais ineficientes e baseados em papel estão sendo substituídos por soluções digitais em todos os aspectos das operações de carga, desde o rastreamento até o desembaraço aduaneiro. “A segurança é fundamental para o sucesso da carga aérea. No ano passado, o recorde de segurança do setor atingiu novos patamares. Entre os 38 milhões de voos realizados em 2023, ocorreram 30 acidentes, dos quais apenas um foi fatal. Um bom histórico de segurança é conquistado todos os dias. Para a carga aérea, isso significa que continuaremos dedicando atenção especial ao manuseio de mercadorias perigosas e, em particular, às baterias de lítio”, disse Sullivan. Em relação à sustentabilidade, as companhias aéreas e os expedidores deram fortes sinais de demanda por combustíveis de aviação sustentáveis (SAF), que devem representar cerca de 65% da mitigação necessária para atingir saldo líquido zero de emissão de carbono em 2050. Sullivan ressaltou que não faltam sinais da demanda por SAF de companhias aéreas e expedidores e o problema ainda é a escassez de oferta. Assim como na introdução da produção da energia solar e eólica, os incentivos à produção são a solução. “O Japão é um bom exemplo. O governo impôs aos fornecedores de combustível um mandato de produção de 10%. Cingapura também tomou recentemente medidas para criar um Hub Aéreo Sustentável para promover a produção e o uso de SAF. Os Estados Unidos adotaram créditos fiscais relacionados à Lei de Redução da Inflação que estão resultando em aumento da produção. Precisamos que mais governos sigam esses exemplos positivos”, disse Sullivan. – https://aeroin.net/ao-abrir-o-wcs-iata-falou-dos-avancos-no-transporte-aereo-de-carga-nas-areas-de-sustentabilidade-digitalizacao-e-seguranca/