Combustíveis sustentáveis são o futuro da aviação?
Alternativa foi testada em 300 mil voos, em mistura com combustível de avião regular. Em 2019, a frota aérea mundial consumiu 360 bilhões de litros de combustíveis fósseis e lançou mais de 900 milhões de toneladas de emissões de carbono na atmosfera. Este ano, o impacto da covid-19 irá reduzir as emissões em 60%. Mas apesar de vivermos um momento de crise, ele também é de oportunidades. Sabemos que a longo prazo temos de reduzir a pegada de carbono da nossa indústria, em prol da nossa própria sobrevivência, bem como do bem-estar do planeta. O que pode surpreendê-lo é que este não é um pensamento novo. Desde 2009, a aviação estabeleceu objetivos agressivos para reduzir os níveis de emissões e esse ano firmamos compromisso conjunto da indústria aérea para zerar as emissões líquidas até 2050. Os próximos 10 anos são críticos para se enveredar por um caminho que permita atingir esses objetivos. Já existem alternativas muito promissoras aos combustíveis fósseis – hidrogênio e voos elétricos -, mas estas soluções não estarão disponíveis de forma significativa até meados da década de 2030, na melhor das hipóteses.
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